Câncer da Bexiga

O câncer de bexiga, entre as neoplasias malignas urológicas, é o que apresenta a maior taxa de recorrência. Infelizmente a população conhece pouco esse tipo de tumor e muitas vezes só procura o urologista quando o tumor já se encontra em fases avançadas.

A maior incidência é a partir dos 50 anos para as mulheres e 60 anos para os homens. O subtipo mais comum é o carcinoma de células transicionais que tem alta relação com o tabagismo.

Os sintomas mais comuns são o sangramento urinário indolor (80% dos casos) e a presença de sintomas irritativos (urgência, aumento da frequência urinária, dor ao urinar – 20%). Muitas vezes, idosos com tais sintomas têm o diagnóstico atrasado devido a confusão com infecção urinária.

No caso de suspeita, o urologista solicitará exames de urina, imagem (tomografia com contraste ou ultrassom) e cistoscopia (que permite a observação direta do tumor e biópsia).

O câncer de bexiga pode ser diagnosticado e tratado precocemente o que aumenta a chance de cura. O tratamento nas fases iniciais envolve a ressecção transuretral de bexiga. Nas fases mais avançadas, pode ser necessário a retirada da bexiga, próstata (no caso do homem) e útero/ovários (no caso da mulher). Radioterapia e quimioterapia são auxiliares no tratamento da doença avançada.